sábado, 28 de maio de 2011

Avante Templários!!!

Olá Crianças,

A minha matéria preferida na escola era história e o que mais me fascinava eram as cruzadas. Sempre gostei de estudar sobre guerras, mas as cruzadas, as chamadas “guerras santas”, eram interessantes por que os cruzados ou templários tinham como objetivo principal pregar o amor de Jesus para aqueles que não tinham conhecimento sobre este amor maior, só que se os mulçumanos não aceitassem este amor os templários “desciam a lenha” em cima deles e não sobrava nenhum seguidor de Maomé para contar história.
Desde que me entendo por gente sou cristão protestante e quem me pergunta se sou a favor do casamento gay, minha resposta vai ser sempre a mesma: SIM!
Aí vocês me perguntam, como assim? Você é crente e é a favor do casamento gay?
Sou sim, eu acho que eles tem o mesmo direito dos heterossexuais de cometerem burradas na vida.
Agora você me pergunta se sou a favor da apostila anti-homofobia criada pelo MEC (sempre ele)? Respondo com um categórico: NÃO!
Se me perguntar se sou contra os pregadores que falam sobre sexualidade ou homossexualidade em igrejas, vou responder novamente : NÃO!
Eu sei, eu sei, agora você não entendeu mais nada, pois vou explicar.
Primeiramente, imagino que se você freqüenta determinada igreja é porque você se identifica com ela e, por sua vez, aceitou seguir suas normas ou regras (não adianta, todas tem). Se você não concorda com o que prega a igreja, basta se desligar e encontrar outra em que você se sinta melhor.
Não vou entrar no mérito de qual igreja é ou não melhor (se é que existe uma melhor ou pior), o problema das igrejas é que estão agindo exatamente como os templários agiam, pregam o amor de Deus, mas quem não aceita eles “descem a lenha”. Não são tolerantes com quem não concorda com seu ponto de vista e duvido que Jesus agiria dessa forma, porém um problema que estou verificando é que o movimento gay, que costumava pregar sobre o amor sem barreiras, está agindo exatamente da mesma forma, concordo que deva haver respeito, concordo que as pessoas que praticam homofobia devem ser punidas pela lei (sou da opinião de que a liberdade de um indivíduo acaba onde começa o direito do outro), mas não podemos simplesmente acabar com um direito básico de nosso país que é a liberdade de expressão, eu não quero ficar me policiando com tudo o que vou dizer pelo medo de ser multado ou até mesmo preso; independente de certo ou errado, não podemos permitir uma nova ditadura independente do tipo de ditadura, sexualidade ou homossexualidade não é algo que deve ser ensinado em escolas, NO MEU PONTO DE VISTA isso é algo que cada um deve descobrir sozinho.
O problema é que não se trata mais de legalizar ou não a homossexualidade, se será ou não crime a homofobia, agora se trata de quem sairá vencedor nessa batalha. Lembro que quando era garoto, eu gostava muito de provocar meu irmão e quando minha mãe chegava, não importava se eu estava ou não com a razão, eu queria sempre sair como o certo e é exatamente isso que está acontecendo, dois grupinhos fazendo picuinhas ao invés de tratar o caso com aquilo que é (ou deveria ser) o alvo maior dos dois grupos: o amor.
Só posso dizer uma coisa com relação a isso... vamos crescer galera!!!

BeijUnda e até a próxima.

4 comentários:

  1. Legislar sobre preconceito é sempre arriscado, delicado. Existe o bom-senso (acho que não na cabeça dos legisladores), que nos permite diferenciar um comentário engraçado de um comentário preconceituoso no caso de negros, judeus, mulheres. E de gays também. Mas a tradição legislativa do Brasil é essa mesmo: o legislador pensa "o povo não tem o bom-senso pra definir onde é o limite da liberdade, então cortamos a liberdade de todo mundo, assim garantimos" e o resto é história.
    Mas até onde vai o fato e começa o boato? O brasileiro é um povo sem-noção, mesmo. Mas toda vez que o Governo mete o bedelho pra diminuir a sem-noçãozice do povo, dá no que dá: política de cotas, lei da palmada, lembra quando o Cód. Trânsito determinou o kit 1os socorros dentro do carro?
    A minha opinião sobre o kit anti-homofobia é: o caminho pra terminar com a discriminação no Brasil é realmente a escola, mas isso não vai dar resultado nenhum se 1) não for acompanhado de uma mudança dentro de casa, onde os alunos desaprendem tudo o que viram na escola; e 2) for feito com a abordagem errada. O kit parecia mostrar realmente o mundo como ele é, mas há coisas no "mundo como ele é" que crianças de determinadas idades não precisam ver. É isso.
    Censura? Cerceamento? Sou conservador? Pode ser que sim. Mas não era mesmo que o povo brasileiro não sabe lidar com liberdades?

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  2. acho que o problema todo se resume em falta de respeito (em ambos os lados), não acho que a escola deva ser envolvida nisso, mas que os pais, em outras palavras, a população deva ser "adestrada" para entender algo que deveria ter sido ensinada no berço: tolerância e respeito.
    acredito que levando isso aos alunos, podemos estar dando um tiro no pé, é exatamente o que aconteceu com a história de divisão de raças que era ensinada em história (cafuso, negro, mulato), abria-se o precedente de que existiam divisões, e a questão é justamente não haver divisões, mostrar que todos somos iguais.
    o respeito e o carater social deve ser formado em casa e não na escola.

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  3. A escola é importante: é o primeiro ambiente social da gente onde ninguém simplesmente aceita a gente como a gente é. Na família, todos (em tese) se amam por ser família. Na escola é onde aprendemos a conquistar e abrir o nosso espaço. Na escola é que a gente vê que nem todo mundo é igual à gente. E é importante discutir diversidade na escola, porque a atitude básica do humano é negar a diferença, justo porque na família acaba todo mundo pensando do mesmo jeito. Eu vi alguns dos vídeos do kit anti-homofobia e não vi nada demais. Mas são vídeos feitos pra adolescentes, não pra crianças. Por alguma razão o estudo do corpo humano e sexualidade só é dado na 6a série, 12 anos. Mas como eu não sou educador, nem faculdade completa eu tenho, fico só no 'eu opino que...'.
    E como eu disse, o IDEAL é que o respeito e o caráter social sejam formados em casa - e sabemos que não é isso o que acontece na maior parte das vezes. Repito que a escola é o primeiro e melhor lugar para discussão sobre diversidade. O problema é como o governo pensa em fazer isso, se é que pensa. Como tudo o que é associado ao governo, parece ter sido feito às pressas, sem planejamento, sem estudo. "Ah, vamos jogar uns filmezinhos e pronto, fizemos a nossa parte". Não parecem ter preparado as escolas, diretoria, corpo docente, pra lidar com a questão - assim como a mesma entidade Escola não parece preparada pra lidar com a diversidade religiosa, racial que é a nossa. Eu não esqueço das coisas que a Coord. Pedagógica da ETE me disse quando eu tentei dispensa das aulas de 6a à noite por ser adventista. Em 1998 não estavam preparados pra essa questão, assim como em 2011 não estão preparados pra questão da homofobia. Essa é a verdade.

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  4. Concordo em diversos aspectos com você.
    Concordo que não deva ser apenas ignoradas as diferenças na escola, mas não concordo que isso deva estar em uma apostila, talvez uma apostila aos professores, para que eles saibam como lidar com possíveis preconceitos, assim como deveria haver uma apostila assim para os professores para evitar o Bulling.
    enfim, de qualquer forma, o que deve existir e ser incentivado é o respeito!

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